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Boca da Baleia
Profundidade máxima: 18M
Nivel: AvançadoA Boca da Baleia é um espetáculo de formação rochosa com muitos peixes e tartarugas. Após dobrar a Ponta Leste, a pedra desce até uns 18m; continuando sentido Sul, chega-se a uma nova formação rochosa, por cima da qual passamos para a parte de fora da Laje, atingindo o ponto conhecido como Paredão. Navegando sentido Sudoeste irá entra na gargana ou funil, que sobe até a superficie; não vá até o final, pois é o refluxo é muito forte, convite a um acidente. No meio da garganta existem algumas pedras bem grandes que formam uma úvula (campainha que temos na garganta), onde é possível dar-se um belo passeio quando o mar está calmo.
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Ponta Leste
Profundidade máxima: 29m
Nivel: AvançadoCair na extremidade Leste da Laje de Santos exige condições ideais, pois o refluxo pode ser muito violento. Mantenha distância da superfície, vencendo a tentação de ir ver de perto os pampos galhudos e os agulhas que são muito comuns próximos à superfície. Desce até 29 metros de profundidade. A meio caminho da descida rente ao fundo, são comuns as raias pregos, grandes garoupas, chernes e até meros. Mais próximos à superfície há sempre muitas tartarugas e cardumes variados. É muito comum o mergulhador se enganar, achando que está dobrando para trás da Laje, quando, na verdade, está passando apenas a primeira saliência rochosa, após a qual, rumando à direita rente à pedra lisa, chega-se ao fundo de um funil chamado de Boca da Baleia.
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Naufrágio Moréia (nome real desconhecido)
Profundidade máxima: 22m
Nivel: BásicoLocalizado próximo à Ponta Leste da Laje (à esquerda de quem chega de Santos), é um naufrágio proposital (foi provocado em 1995) para atrair fauna e turismo, criando um recife artificial, o primeiro no Brasil. Era um pesqueiro de ferro abandonado na região de Bertioga, para lá rebocado pelo Sr. Clovis Benno, que o afundou. Seu estado é muito instável, pois está se desmantelando, por isso é desaconselhável a penetração em seus porões. O casario já está desabado. Várias espécies de invertebrados (anêmonas, gorgônias, etc) incrustados, garoupas, sargos, corcorocas e salemas são vistos por ali. Para fora do Moreia, afastando-se do costão, é um bom ponto para arriscar a avistagem de uma raia manta de passagem durante o inverso. Cuidado para não perder o contato visual com o naufrágio. Dependendo do período, a presença de correntes e termoclina pode tornar o mergulho desconfortável, mas não apresenta maiores dificuldades.
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Portinho
Profundidade máxima: 22m
Nivel: BásicoÉ o costão rochoso voltado para o continente (face Norte), e por isso a parte mais abrigada da Laje, onde apoitam todas as embarcações de mergulho que visitam o local. É a parte mais acessível da Laje, onde, em sua maior parte, o costão de rochas fragmentadas apresenta declive suave, com baixo grau de dificuldade ao mergulhador. Em apenas uma localidade o relevo é liso e íngreme até o fundo arenoso. O costão é habitados por muitos peixes bentônicos e invertebrados. Comum a presença de tartarugas marinhas. Ideal para a permanência de mergulhadores pouco experientes.
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Parcel das Âncoras
Profundidade máxima: 40m
Nivel: AvançadoÉ uma formação rochosa que parte do lado oeste da Laje fazendo um angulo de quase 90º no sentido do continente, após passar por um cabeço que chega aos 12m. É possivel ver muitas âncoras de pesqueiros perdidas entre as rochas. Garoupas grandes, cardumes de passagem, ceriantos e poliquetas tubícolas caracterizam o local. Exige boa experiência por causa da profundidade atingida e pela possibilidade de correnteza, já que o ponto perde o abrigo da porção emersa da Laje. Passando dos 27m, é normal a visibilidade ficar prejudicada e a água mais fria, o que favorece o efeito narcose. Em dia de águas claras, propicia as mais belas paisagens submarinas da região.
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Piscinas (Ponta Oeste)
Profundidade máxima: 19m
Nivel: AvançadoUm dos pontos mais destacados pela presença de muitos cardumes e tartarugas e onde não é raro avistarmos chernes grandes. Localizando-se na “virada” da ponta Oeste da Laje rumo a Sudoeste (sentido contrario ao Parcel das Âncoras), é comum a presença de correntes. Existem duas formas de entrar no recinto das Piscinas, sendo a primeira por um caminho bem raso (entre 3m e 6m de profunidade) acompanhando a parte exposta do rochedo, onde é necessário bom controle de flutuabilidade, passando por dois grandes “degraus” de rochas descendentes, formando um baixio que dá o nome de Piscinas. Ali os carduminhos de jaguareçás e de salemas estão sempre enfeitando a bela paisagem. Seguindo em frente e acompanhando o rochedo exposto chega-se ao início do paredão. A segunda forma é acompanhar a pedra lisa na profundidade de 10m sempre mantendo-se à esquerda, sentido Sudoeste a Sul. A profundidade pode variar desde 6 a 8 metros na parte rasa, até mais de 19m na parte funda, passando desta profundidade irá sair do abrigo da Laje podendo-se chegar a mais de 35m.
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Paredão de Fora
Profundidade máxima: 35m
Nivel: AvançadoÉ a face Sul da Laje, também conhecido como a parte de fora. A pedra desce de forma vertical até cerca de 35 metros com se fosse uma parede. No meio do caminho entre ponta oeste e ponta leste, apresenta uma fenda em torno dos 16m de profundidade que penetra para o interior da rocha, onde se abrigam muitos peixes, é recomendado não penetrar para não sofre um acidente. É muito comum encontrar tartaturas se alimentando por ali e cardumes de peixes de passagem aparecem durante o mergulho. Também é recomentado boa experiência. O mergulho em “drifting”, não sendo possível fundear a lancha, então é importante que o mergulhador tenha especialização nessa modalidade de mergulho.