Clique em um dos ícones abaixo e conheça as espécies que habitam o Parque Marinho da Laje de Santos:
Nome Popular:
Manta
Nome Científico:
Manta birostris
Outros Nomes:
Arraia jamanta, manta, raia-manta, peixe diabo, devil ray (inglês)
Ocorrência:
Encontrada em águas tropicais e subtropicais de todos os oceanos.
Características:
A Manta birostris, popularmente conhecida como raia manta gigante (atinge até 8 metros de envergadura e peso superior a 2000 kg), é uma espécie migratória de mar aberto. Diferencia-se dos outros membros de sua família por possuir a boca terminal, direcionada para a frente, e a mandíbula superior sem dentes. Apresenta as nadadeiras cefálicas na forma de chifres, por isso o nome popular de “peixe diabo”. A coloração é variada, as mais comuns (Foto 1) de serem encontradas são as que possuem o dorso negro com duas manchas brancas em formato geométrico que formam um T preto entre elas, e no seu ventre possuem uma mancha acinzentada nas bordas das “asas” ou nadadeiras peitorais, conhecida como chevron. Em seu ventre, além do chevron que é bem característico dessa espécie, podemos encontrar manchas e pintas em tons de cinza e preto, que em alguns casos podem formar desenhos que servem para identificação, funcionando como impressões digitais. Outras variações são as mantas melanísticas (Foto 2) que possuem dorso e ventre totalmente negros com manchas brancas no ventre e as leucísticas (Foto 3), que possuem o ventre totalmente branco, com o chevron falhado devido à pouca pigmentação. Normalmente permanece na coluna de água e alimenta-se de organismos planctônicos ali presentes. Animal dócil e curioso, inofensivo ao homem, pois não possue ferrão. Sua reprodução é lenta, dando apenas um filhote por gestação que dura em média 12 meses. Na baixada santista podem ser encontradas na Laje de Santos, Parcel Dom Pedro e Ilha da Queimada Grande entre os meses de maio a agosto.
Foto 2: Manta melanística, negra também no ventre com manchas brancas. Foto: Mauricio Andrade.
Foto 3: Manta leucística, chevron falhado devido à pouca pigmentação. Foto: Leo Francini.
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